sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Máfia Psíquica - Parte 6

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Aquilo que você irá agora ler é um exemplo de como um ser humano pode degradar-se ao escolher trilhar o caminho do erro, e também de como sua consciência pode tornar-se incensível ao decidir explorar e abusar da boa fé das pessoas.


Lamar Keene revela em seu livro que alguns médiuns (enfatizando este "alguns" como sendo uma minoria e fazendo questão de frisar que está fora disto) aproveitavam a fragilidades das suas clientes, a escuridão das sessões e as parafernálias de ilusão fraudulenta, para praticar sexo com seus clientes.

Como faziam isto? Simples, porém repugnante! O médium convencia sua cliente de que o espírito de seu marido ou amante morto estava ali presente e iria se materializar, pois necessitava de algum tipo de cura sexual e só ela poderia ajudá-lo a evoluir.

Talvez você esteja pensando: Mas como podem se deixar enganar a este ponto?


Lembre-se de que a fraca e opaca luz vermelha utilizada nestas sessões não é tão diferente de que a completa escuridão. Existem descrições de pessoas sinceras que juram terem visto assombrações saindo e desaparecendo do chão (facilmente explicadas pela manipulação das jardas de chifon), e também outras declarações emocionadas de pessoas com absoluta convicção de que olharam diretamente no rosto de um ente querido (na luz opaca um médium mascarado pode facilmente enganar sua vítima, cuja mente já está condicionada para enxergar aquilo que ele quer que ela veja).

Não descarto também o uso de hipnotismo, muito propício de ser praticado num ambiente como o de uma sessão espírita, onde existe uma fortíssima sugestão exterior que se somará ao elevado grau de auto-sugestão da pessoa envolvida.

Até amanhã quando postarei o último capítulo desta série.

Continua...

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