quinta-feira, 13 de maio de 2010

Acabo de Perder a Fé na Fé

por Cleiton Heredia


O título desta postagem é na verdade o título do primeiro artigo escrito por Dan Barker para a Freethought Today em junho de 1984, e que mais tarde se transformou no 3º capítulo do seu livro "Perdendo a fé na fé: De Pastor a Ateu" (Título original: Losing faith in faith: From Preacher To Atheist)

Eu me identifiquei tanto com a experiência relatada por este pastor que se tornou um ateu que em alguns trechos senti como se fosse eu mesmo narrando a minha própria história.

O artigo esta reproduzido na íntegra logo abaixo, porém fiz questão de negritar as partes onde ocorreu uma completa identificação comigo. Espero que você, meu parente ou amigo cristão que me conhece, ao lê-lo possa compreender que não me transformei num monstro pervertido por abandonar o adventismo, depois o cristianismo e por último o teísmo. Minhas convicções mudaram, mas não o meu caráter!

Boa leitura!

Acabo de Perder a Fé na Fé
por Dan Barker

A religião é uma coisa poderosa. Poucos conseguem resistir a seus encantos e poucos verdadeiramente se livram do seu abraço. Ela é a sereia que excita o viajante errante com canções de amor e, uma vez que obtenha sucesso, transforma uma mente em pedra. É uma armadilha Venusiana. Sua atração é como aquela de drogas ao viciado que, esperando ficar livre e feliz, torna-se preso e miserável.

Mas a parte mais triste da dependência é o fato de que a maioria dos participantes é de vítimas voluntárias. Eles acreditam estar felizes. Acreditam que a religião manteve suas promessas e não têm o desejo de procurar em outro lugar. Estão profundamente apaixonados pela sua fé e foram cegados por aquele amor - cegados a ponto de estarem preparados para o sacrifício sem fazer perguntas.

Sei que isso é verdade porque fui um dos discípulos de Cristo por dezenove anos, e minha excisão subseqüente foi/é traumaticamente dolorosa.

Meu pai foi um músico profissional durante os anos 40. Em um de seus concertos, conheceu uma vocalista e continuaram juntos (sorte minha). Eles se casaram e, quando eu era um bebê de colo, ambos encontraram a religião verdadeira. Meu pai jogou fora sua coleção de gravações originais de Genn Miller (ai!), deu as costas à sua vida "pecadora" e entrou num seminário para tornar-se pastor. Ele acabou não terminando pela dificuldade de criar três garotos. Mas viveu sua fé através de sua família e missas diárias em igrejas locais.

A espiritualidade dos meus pais era tanta que às vezes tinham dificuldade em encontrar uma igreja que preenchesse suas necessidades. Então, procuramos a igreja por muitos anos. Não me lembro de todas as igrejas, mas fomos batistas, metodistas, nazarenos, pentecostais, fundamentalistas, evangélicos, "crentes-na-bíblia" e carismáticos.

Por muitos anos formamos um time musical familiar e nos apresentamos em muitas igrejas do Sul da Califórnia - nada demais - meu pai tocava trombone e rezava para os outros, minha mãe cantava solos, eu tocava piano, meus irmãos tocavam vários instrumentos e nós todos nos unimos para cantar aquelas harmonias evangélicas famosas. Foi uma experiência boa para nós crianças. Minha infância foi repleta de amor, diversão e propósito. Eu me sentia verdadeiramente privilegiado em ter nascido na "verdade" e com quinze anos me comprometi com uma vida inteira de pregação cristã.

Meu comprometimento durou dezenove anos. Ele deu à minha vida um sentimento de propósito, destino e compleição. Passei anos viajando pelo México em trabalho missionário - pequenos vilarejos, selvas, desertos, grandes arenas, rádio, televisão, parques, prisões e encontros de rua. Passei outros anos evangelizando pelos Estados Unidos, ministrando e cantando em igrejas, ruas, de porta em porta, campi de faculdades e onde quer que fosse possível encontrar uma platéia.

Eu era um "executador da palavra e não somente um ouvinte". Estudei numa faculdade cristã, fiz mestrado em Religião/Filosofia, fui ordenado e servi numa capacitação pastoral em três igrejas californianas. Eu pessoalmente levei várias pessoas a Jesus Cristo, e convenci vários jovens a levarem em consideração o serviço cristão em tempo integral.

Servi por um tempo como um bibliotecário para o coral de Kathryn Kuhlman de Los Angeles, observando os "milagres" em primeira mão. Eu mesmo fui até instrumentador em algumas curas.

Por anos dirigi o "King´s Children", um grupo musical cristão local que se apresentava várias vezes, incluindo um breve período num programa cristão de televisão local.

Por quinze anos trabalhei com Manuel Bonilla, o maior artista musical gospel no mundo de língua hispânica. Eu era seu principal produtor/arranjador, e trabalhar com ele me deu a oportunidade de aprender a produzir muitos outros álbuns cristãos, incluindo alguns meus.

Escrevi mais de cem músicas cristãs que são publicadas ou gravadas por vários artistas, e dois dos meus musicais infantis continuam a ser campeões de vendas em todo o mundo. ("Mary Had A Little Lamb", um musical cristão, e "His Fleece Was White as Snow", para a páscoa, ambos publicados e distribuídos pela Manna Music. Pode-se ver o simbolismo religioso: Cristo, o cordeiro de deus que tornou-se o sacrifício final para o pecado).

Eu poderia continuar listando meus feitos cristãos, mas acho que você pode ver que eu era muito sério sobre minha fé, e que sou bem capaz de analisar a religião de dentro para fora.

Na noite da sexta-feira passada dirigi um estudo sobre a bíblia na minha própria casa. A abri a todos os que vieram e anunciei que iria aceitar todos os pontos de vista com o propósito de examinar os documentos com ceticismo ao invés de fé. As oito pessoas que chegaram (para minha surpresa) eram cristãos que souberam de minha presente situação ateística e estavam curiosos sobre as minhas intenções. Meu aliado mais próximo era meu irmão, um agnóstico teísta [Darrell agora é um livre-pensador ativista]. Um rapaz, teólogo, informou-me que seu propósito era converter-me de volta à fé.

Foi uma noite divertida e cheia de vida e muita informação foi trocada, mas percebi algo interessante. Eles estavam mais preocupados com meu ateísmo que com a bíblia em si. A discussão manteve-se numa análise da minha conversão ao ateísmo.

Estavam intrigados que alguém que já foi tão fortemente religioso pôde radicalmente "cair fora" e não se sentir envergonhado. Continuavam procurando por alguma causa profunda e psicológica, um desapontamento escondido, amargura secreta, tentação ou orgulho. Eram como doutores espirituais tentando remover um tumor ou catarata causadora de cegueira.

Um deles sugeriu que eu tinha sido cegado por Satanás - o Diabo estaria tão intimidado com o meu firme testemunho cristão que necessitava neutralizar o inimigo, me tirar da jogada. Isso foi muito lisonjeante, mas foge do assunto.

O assunto em questão é que o mérito de um argumento não depende do caráter de quem fala. Todos os argumentos deveriam ser pesados por si mesmos, baseado nas suas provas e consistências lógicas.

Antes do estudo começar um rapaz disse "Dan, conte-nos o que fez com que perdesse sua fé". Então eu contei.

Eu não perdi minha fé, eu desisti dela propositalmente. A motivação que me levou a ministrar é a mesma que me levou a sair. Eu sempre quis compreender. Mesmo quando criança eu procurei fervorosamente a verdade. Raramente me contentava em aceitar as coisas sem examiná-las, e o fiz intensamente. Fui um aprendiz muito sedento, um bom estudante, e um bom pregador por causa dessa vontade. Sempre peguei as coisas separadamente e depois as coloquei juntas novamente.

Como fui ensinado e acreditava que a cristandade era a resposta, a única esperança para o homem, dediquei-me a entender tudo o que possivelmente pudesse. Devorei cada livro, cada sermão, e a bíblia. Rezei e obedeci os ensinamentos da bíblia. Havia decidido que colocaria todo o meu peso sobre a verdade da escritura. Essa atitude, tenho certeza, deu a impressão de que eu era um nó abaixo, de que poderia merecer a confiança de líder e autoridade cristã. Os cristãos estavam contentes em me deixar assumir um lugar de liderança e encarei isso como uma confirmação do meu chamado sagrado.

Mas minha mente não adormeceu. Em minha sede por conhecimento, não me limitei aos autores cristãos mas curiosamente desejei entender a razão por trás do pensamento não-cristão. Imaginei que a única forma de verdadeiramente captar um assunto era observá-lo de todos os lados. Se me limitasse a livros cristãos provavelmente seria um cristão hoje. Li filosofia, teologia, ciência e psicologia.

Estudei evolução e história natural. Li Bertrand Russell, Thomas Paine, Ayn Rand, John Dewey e outros.

Primeiramente ri desses pensadores mundiais, mas no final comecei a descobrir fatos intrigantes - fatos que deram descrédito à cristandade. Tentei ignorar esses fatos porque eles não se integravam à minha visão de mundo religiosa.

Por anos passei por um intenso conflito interno. Por outro lado, estava feliz com a direção e sensação de preenchimento da minha vida cristã; e por outro lado tinha dúvidas intelectuais. A fé e a razão começaram uma guerra dentro de mim. E eu continuava escalando. Gritava para Deus por respostas, e nenhuma vinha. Como a mulher que apanha e se mantém com esperança, acreditei que deus um dia viria para mim. Ele nunca veio.

A única resposta que me havia sido proposta era a fé, e eu gradualmente cresci para odiar o cheiro dessa palavra. Finalmente percebi que a fé é uma saída, um abandono, uma derrota - admissão de que as verdades da religião são impossíveis de se saber através de provas e da razão. São apenas as afirmações não demonstráveis que requerem a suspensão da razão, e fracas idéias que requerem fé. Acabo de perder minha fé na fé. Contradições bíblicas tornaram-se mais e mais discrepantes, apologias mais e mais absurdas e, quando finalmente descartei a fé, as coisas se tornaram mais e mais claras.

Mas não imagine que foi um processo fácil. É como se rasgasse toda a minha percepção de realidade em pedaços, transformando em frangalhos o tecido do significado e esperança, traindo os valores da existência. Doeu. E muito. Era como cuspir na minha mãe, ou como jogar um de meus filhos pela janela. Era sacrilégio. Todas as minhas bases para o pensamento e para os valores tiveram de ser reestruturadas. Some a esse conflito interno o conflito externo da reputação e você terá uma guerra desestabilizante. Será que realmente eu queria descartar o respeito que tão cuidadosamente havia construído em tantos anos com tantas pessoas importantes?

Posso entender porque as pessoas se mantêm na sua fé. A fé é confortante. Ela dá muitas "respostas" às angústias da vida. Minha vida cristã era relativamente positiva e não vejo um motivo externo/cultural que me fizesse rejeitá-la. Continuo a dividir muitos dos valores cristãos que fui ensinado (embora não mais os chame de "cristãos" - eles são meus valores); e muitos dos meus amigos próximos são indivíduos cristãos decentes a quem amo e respeito.

Os cristãos sentem profundamente que seu estilo de vida é o melhor possível. Sentem que sua atitude para com o resto do mundo é de amor. Foi assim que me senti. Eu não podia entender por que as pessoas seriam críticas da cristandade a não ser que fossem internamente motivados por influências satânicas "mundanas". Eu pretendia amar todos os indivíduos enquanto odiava o "pecado" que havia nelas, como Cristo supostamente fez. (Fomos ensinados de que ele era o maior exemplo de amor).

Era um mistério para mim como alguém poderia ser cego às verdades do evangelho. Afinal, não queremos todos amor, paz, felicidade, esperança e significado da vida? Cristo era a única resposta, eu achava, e imaginava que todos os não-cristãos seriam levados por outras coisas, como cobiça, egoísmo, orgulho mau, ódio e ciúmes. Encarei a caricatura que a mídia tinha da situação mundial como prova desse fato. Para mim, transformar-me em uma daquelas criaturas sem deuses era quase impossível, e resisti o quanto pude. (Desde então descobri que a ética não tem nada a ver com religião, pelo menos não numa correlação positiva).

Não houve um ponto específico de virada para mim. Um dia eu simplesmente percebi que já não era cristão, e alguns meses depois tive a coragem de divulgar tal fato. Isso foi no último janeiro, seis meses atrás. Desde então tenho sido bombardeado por todos meus amigos e parentes de que gosto. Eu agradeço sua preocupação e sinceramente espero manter um diálogo aberto.

Por exemplo, enquanto eu digitava este artigo, recebi uma ligação distante de uma antiga amiga cristã que tinha ouvido falar de meu "defeito". É difícil lidar com ligações assim. Ela estava indignada, e estou certo de que neste momento ela está rezando por mim, ou chamando outros para se juntar a ela na oração. Eu amo essa pessoa, a respeito e espero não causar-lhe nenhuma dor. Ela me contou que havia lido um artigo que escrevi ao meu jornal local. (Como chegou à região dela é um mistério). Entendo sua preocupação e simpatizo com ela já que sei exatamente o que está pensando.

Eu fui pastor por muitos anos, e acho que tudo isso já foi "limpo" de mim. Eu gostaria de influenciar outros que possam estar lutando como eu lutei - influenciá-los a ter a coragem de pensar. A pensar deliberadamente e claramente. A não aceitar nenhum fato sem examiná-lo criticamente e manter-se abertos a perguntas honestas, a onde quer que elas levem.

Um pouco mais sobre Dan Barker:

Dan Barker (nascido em 25 de junho de 1949) é um proeminente ativista ateu estadunidense que foi pastor, compositor e músico protestante durante 19 anos, até deixar o cristianismo, em 1984.

Formou-se em Teologia pela Azusa Pacific University e foi ordenado ao ministério pela Standard Community Church, na Califórnia, em 1975. Foi pastor associado à Religious Society of Friends (onde os membros são conhecidos como Quakers), uma Assembleia de Deus e uma Igreja Independente Carismática. Recebe até os dias de hoje royalties de seus populares musicais infantis, "Mary Had a Little Lamb" (1977), e "His Fleece Was White as Snow" (1978), ambos publicados pela Manna Music, que foram apresentados em muitos países. Em 1984 ele informou aos seus amigos e fiéis que havia se tornado ateu.

Músico de sucesso no meio evangélico dos Estados Unidos, Barker já compôs mais de duzentas canções. Ele é o atual co-presidente, juntamente com sua esposa Annie Laurie Gaylor, da Freedom From Religion Foundation, uma organização americana de livre-pensadores que promove a separação entre Igreja e Estado. A organização foi fundada com o objetivo de impedir o financiamento da fé por parte do governo estadunidense em iniciativas baseadas na decisão do Supremo Tribunal. Barker é co-proprietário da Freethought Radio, rádio para ateus, agnósticos e livres-pensadores que incluiu entrevistas com Richard Dawkins, Sam Harris, Steven Pinker, Julia Sweeney, e Newdow Michael. Sua fundação publicou seu livro Perdendo a Fé na Fé: De Pastor a Ateu, e ele tem escrito inúmeros artigos para Freethought Today, um jornal norte-americano sobre livre pensamento.

Ele é membro da Lenape Lenni (Delaware) tribo de nativos americanos, e em 1991, publicou e editou "Paradise Remembered" , uma coleção de histórias de seu avô quando era menino em território indiano. Pai de Dan, Norman Barker, foi também um músico que tocava trombone. Ele realizou um dueto musical com Judy Garland no filme de 1948 "Easter Parade".

Barker pertence à The Prometheus Society, uma sociedade que exige um dos mais elevados QI do mundo para ingresso na mesma. Para entrar é necessário fazer parte do percentil 99,997 (isto significa que 99,997% das pessoas têm um QI inferior aos membros que compõem essa sociedade).

Barker apareceu no programas de Phil Donahue, Oprah Winfrey, Hannity & Colmes, Povich Maury, Good Morning America, Sally Jessy Raphael e Tom Leykis. Apareceu em dezenas de programas de rádio nacionais e fóruns para discutir e debater temas relacionados ao ateísmo e à separação entre Igreja e Estado. Ele foi destaque em um artigo do The New York Times sobre os ateus, e deu endereços em questões religiosas em vários eventos nos Estados Unidos, incluindo um na Universidade de Harvard.

Em 6 de outubro de 2007, a Freethought Radio, foi apoiada nacionalmente pela Air America. Esta é a primeira rádio atéia estadunidense. A apresentação de uma hora semanal é co-organizada com a sua mulher Annie Laurie Gaylor.

Fonte: Wikipédia

Comentários Finais:

- É lamentável que seus dois livros, Losing Faith in Faith: From Preacher to Atheist (1992) e Godless: How an Evangelical Preacher Became One of America's Leading Atheists (2008), ainda não estejam traduzidos para o português.

- Mudei, mas continuo sempre aberto para novas mudanças quando elas se mostrarem necessárias.

- A Verdade não teme investigação.

11 comentários:

  1. Cleiton,

    Me parece ser uma grande história.

    Até fiquei curioso e talvez adquira os livros dele para poder conhecer um pouco mais de como foi essa mudança.

    Ótima postagem.

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  2. Cleiton,

    Pena que que não estão traduzidos. Eu leio de tudo, procurando reter o que for bom. O Brasil, do jeito que é, precisa de mais livros assim. A vertente de quem era criacionista e virou ateu precisa ser difundida. Questão de justiça. Tudo, rigorosamente tudo precisa ser exposto.

    Afinal não estamos num estado laico? Em assim sendo ou se mostra tudo ou nada se deve mostrar...

    SDS

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  3. Cleiton,

    Repliquei no meu blogue, apontando para cá.[ETB]

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  4. Helow Mano Cleiton, desculpe-me pela sinceridade mas não vejo perda de fé em você.
    Tenho fatos vivenciais e dilemas da alma muito próximas das suas indagações. Minha opinião pessoal sobre tudo que li é um elogio a sua capacidade crítica e que ela não se estagne, continuando a criticar a própria crítica mantendo o equilíbrio em eixo não oscilando em polaridades. E perdão a nós (eu e você) que no cristianismo pervertemos a boa "ética" (como você agora deve nominar também o antigo "amor ao próximo").
    Em ética, amor, respeito e verdade.
    Gilson

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  5. Sinceramente, eu sou uma pessoa que cansou de tudo isso!
    Vou ainda à igreja, mas já não exponho minhas opiniões.
    Vivo hoje minha vida de acordo com minhas convicções: aquilo que acho certo faço e o que não acho certo não faço.
    Cansei de regras, leis, dedos apontados para mim, mesmo que implicitamente.
    Se houver um Deus para me julgar, ele mais do que ninguém sabe as razões pelo qual não tenho uma fé firme como uma rocha!
    As contradições e falta de explicações convincentes aos meus questionamentos, me fizeram duvidar da própria Bíblia.
    Acredito que existe sim um Deus. Mas não o Deus que é pregado por aí!

    abraço

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  6. O homem, não foi criado a imagem de deus, mas deus criado a imagem do homem( em seu imaginário).

    A profetisa da IASD, em suas alucinaçoes, narra a fantastica rebelião de lucifer no céu( lugar que muita gente quer ir, pois lá não tem guerra e habita a paz eo amor). Foi lá onde começou a desavença.Quem colocou a maldade no coração do diabo? a biblia responde DEUS.

    O MINISTERIO DA RAZÃO ADVERTE:
    DEUS FAZ MAL A SAÚDE.

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  7. Oi Emerson e Thiago,
    Tudo bem?

    Agradeço a visita feita ao meu blog e espero que voltem mais vezes.

    Foi uma pena terem deletado o comentário que fizeram. Vocês não falaram nenhuma besteira. Estão corretíssimos quando dizem que ninguém pode provar que Deus existe, mas também ninguém pode provar que ele não existe.

    Um abraço.

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  8. A minha identificação com esse cara é absurda. Exceto o fato de ele ter se declarado ateu. Não que eu não tenha coragem. Eu somente não tenho uma posição definida em relação a isso.

    Eu não saí da religião por me sentir fraco ou por querer fazer coisas que a mesma não permitia. Eu só comecei a pensar, e, posteriormente a pesquisar.
    Meus parentes e amigos cristãos (que eu amo muito), estão tristes. Mas o que eu deveria fazer? Fingir ser um cristão?! Acho que eu não
    conseguiria viver com a situação de me enganar e de enganar aos outros. E, como o Cleiton disse, eu não me tornei um monstro, eu só comecei a pensar.



    Ótimo post Cleiton! Tenho acompanhado seu blog e de fato as postagens estão excelentes.

    Grande abraço.

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  9. alguém sabe onde consigo baixar este livro?
    já que não há como comprá-lo, pelo menos baixar em ingles mesmo e traduzí-lo...

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