segunda-feira, 28 de abril de 2008

Passos para a Apostasia


"Em 1861 numa reunião em que os primeiros sabatistas organizaram sua primeira Associação estadual, John Loughborough enfatizou o problema que os pioneiros viam no credo. De acordo com ele,

(1) ‘o primeiro passo para a apostasia é estabelecer um credo e dizer que devemos crer nele.

(2) O segundo é fazer desse credo um teste de discipulado.

(3) O terceiro é provar os membros por esse credo.

(4) O quarto passo é denunciar como heréticos aqueles que não crêem no credo.

(5) E, quinto, persegui-los por isso’

Tiago White então falou, mostrando que ‘estabelecer um credo é fazer estacas e levantar barreiras ao futuro desenvolvimento’. Ele se queixou de algumas pessoas que através de seus credos ‘delimitaram um caminho para o Todo-poderoso. Elas dizem virtualmente que o Senhor não deve fazer qualquer coisa no futuro, além daquilo que está marcado no credo. ... A Bíblia é nosso credo. Rejeitamos qualquer coisa na forma de um credo humano’, ele concluiu. Depois de uma animada discussão, a Associação unanimemente votou adotar um ‘Compromisso de Igreja’, que continha uma curta declaração de crenças fundamentais, sobre a base de que a Igreja tem a responsabilidade de dizer alguma coisa do que crê a seus membros e interessados, mesmo evitando um credo inflexível." - KNIGHT, George. Revista Ministério. As Mudanças do Adventismo. Edição única. Tatuí – SP, CPB, janeiro/fevereiro 1994. p. 21.

O Dr. Alberto R. Timm, Ph. D., em artigo publicado na Revista Adventista de junho de 2002, disse:

"As mais abalizadas e representativas exposições recentes do pensamento doutrinário adventista são o livro em português Nisto Cremos: 27 Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1989), e a obra em inglês Handbook of Seventh-day Adventist Theology, Commentary Reference Series, vol.12 (Hagerstown, MD: Review and Herald, 2000). Essas obras são indispensáveis para uma compreensão mais acurada das 27 crenças fundamentais dos adventistas do sétimo dia." - Adventismo: Histórias e Crenças, pág. 10.

As perguntas que faço são as seguintes:

(1) Possuem os Adventistas do Sétimo Dia crenças oficialmente votadas e aceitas como normativas de fé?

(2) A aceitação como membro na IASD é feita com base nestas crenças?

(3) Os membros são provados por estas crenças?

(4) Aqueles que não concordam com algum de seus preceitos são vistos como dissidentes?

(5) A igreja disciplina e remove os membros do seu rol com base nestas crenças?

Conforme forem suas respostas às perguntas acima você poderá concluir se a atual IASD distanciou-se ou não do ideal de seus pioneiros.

Qual foi sua conclusão?

2 comentários:

  1. Cleiton e amigos:

    Eu, como adventista, enfatizo peremptoriamente a importância do ADVENTISMO HISTÓRICO e sei, perfeitamente, que a difusão indiscriminada da “revelação progressiva” conspira contra minha forma de pensar. Certamente me chamariam de adventista preso à “inspiração estática”, expressão que promove algaravia no meio, mas que não passa de um “teologismo rasteiro”, feito sob encomenda para ludibriar os religiosos superficiais que constituem a IASD de hoje.

    Eu resumo tudo na seguinte expressão: se os pais da IASD ressurgissem HOJE eles se recusariam a fazer parte dos ASD atuais.

    Ponto!

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