Sabemos pela história que o famoso mágico Harry Houdini era um cético convicto e atuante. Além de ser conhecido pelas suas grandiosas apresentações de escapismo, ele também é lembrado como alguém que dedicou parte de sua vida para desmascarar e denunciar várias fraudes praticadas por personagens famosos que se diziam médiuns ou realizavam qualquer ato “sobrenatural” que pudesse ser atribuído à ação dos espíritos dos mortos.
Muitas vezes ele demonstrava interesse em vários segmentos do espiritismo freqüentando as reuniões onde os tais fenômenos “sobrenaturais/espirituais” aconteciam, para então, através de seus conhecimentos de ilusionismo, revelar os truques utilizados para enganar os incautos crédulos.
Conta a história que o famoso Houdini tinha combinado com sua esposa “Bess” (apelido) de aparecer-lhe depois da morte. E para que ela pudesse ter plena certeza e garantia da identidade da sua aparição, combinaram um sinal bem secreto. Ele, de fato, morreu primeiro (em 1926).
Os espíritas convidaram a viúva a várias sessões, dando-lhes a garantia da comunicação com o marido morto. Finalmente, em uma destas sessões, conseguem contato com o falecido marido. A senhora Houdini pediu àquele “espírito” que tinha aparecido, que lhe confirmasse a senha, a fim de identificá-lo. Nada, nem meia senha! A senhora Houdini abandonou o espiritismo.
Bem, não posso afirmar com exatidão sobre a veracidade desta história, mas uma coisa posso questionar: Por que o espírito de Harry Houdini não apareceu para todos que ele ajudou a desacreditar na doutrina espírita, alertando que estava errado? Aliás, se o espiritismo é verdade, por que suas manifestações espirituais e materializações de espíritos só acontecem de forma velada e restrita sempre a um pequeno grupo de “privilegiados”?
É claro que os espíritas terão suas explicações filosóficas e doutrinárias, mas que seguramente não passarão pelo crivo da verdadeira ciência.
Foto de mais uma farsa revelada
Continua...
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