Cleiton Heredia
Não sou psicólogo, nem pedagogo, muito menos antropólogo, porém gosto muito de ler e estudar a respeito do comportamen- to humano, em especial dos adolescentes e jovens.
Na semana passada minha esposa comentou comigo sobre uma tal geração “Y”. Eu, sem saber muito bem do que se tratava, fiquei curioso e resolvi pesquisar. O resultado foi que acabei descobrindo algumas coisas interessantes que gostaria de partilhar com os amigos.
Existe uma classificação de gerações que divide a moçada em quatro categorias distintas de acordo com seu ano de nascimento. São elas:
- A Geração Silenciosa – nascidos entre os anos de 1925 e 1945
- A Geração dos Baby Boomers – nascidos entre os anos de 1946 e 1964
- A Geração X – nascidos entre os anos de 1965 e 1980
- A Geração Y – nascidos entre os anos de 1980 e 1990
- A Geração Z – nascidos após 1990
Não existe um consenso entre aqueles que estudam este assunto quanto ao período de início e fim de cada geração, porém as datas acima servem mais ou menos de parâmetro (as variações são pequenas).
Cada uma destas gerações tem algumas características próprias em função das condições sociais, culturais e tecnológicas do mundo quando nasceram. Porém, há de se observar que tais características são bem mais distintas naqueles que nasceram próximo ao início de uma determinada geração. Aqueles que nasceram mais próximos ao final de uma geração possuirão uma mescla das características da sua geração com a geração seguinte.
Vamos começar pela Geração Silenciosa.
São os nossos vovôs e vovós de hoje (os mais novinhos irão completar 65 anos agora em 2010).
Esta geração foi caracterizada por trabalhar arduamente, serem pacientes, conformistas, econômicos e respeitosos. Eram muito responsáveis e sempre capazes de colocar o dever acima do prazer. Eles entendiam que uma de suas principais fontes de realização pessoal advinha do seu trabalho.
Normalmente casaram muito cedo e educaram seus filhos com “linha dura e rédeas curtas”. Criança naquela época era criança e ponto. Não tinham direito a quase nada e "ai" delas caso resolvessem opinar em conversa de adulto (a opinião delas não somente era insignificante e normalmente desprezada, mas corriam o risco de levar um “sopapo”). Na hora da refeição a parte melhor do frango era sempre do pai e elas ficavam felizes e muito gratas por poderem dividir uma asinha.
Atualmente vivem o tempo todo dizendo que as coisas no passado eram bem melhores e que o mundo ficou completamente louco.
Continua...
Interessante! Aguardo pelo próximo capítulo.
ResponderExcluirOlá, Irmão!
ResponderExcluirSeja bem vindo no blog e muitíssimo obrigado pela visita!
Abraços