Quando eu tinha meus 16 para 17 anos eu gostava de me reunir com meus amigos e íamos para um quarto da casa de um deles (eu nunca quiz na minha) para "brincarmos" (desculpe-me a redundância) da BRINCADEIRA DO COPO. Colocávamos números de 1 a 12 como no relógio e respostas tipo sim e não. Cada um de nós, por vez de dia, começava a dizer, até eu mesmo perguntei várias vezes: Tem alguém aí? Tem alguém aí? E aquele copo começava a se mexer sozinho dizendo que sim e a partir dali começávamos a fazer várias perguntas e aquele troço se mexendo de um lado para outro. Como você explica isso meu caro? Como você vê isso, já que não havia ali nenhum mentalista, nenhum espírita, nenhum ilusionista, nenhum experiente na área, eram apenas moleques "brincando" de perguntar ao copo, sem nenhuma experiência e começamos porque vimos em uma revista que lemos e a gente resolveu tentar. Grande abraço.
Antes de qualquer coisa vamos apenas esclarecer um ponto muito importante: O copo não se mexia sozinho!!! Todos vocês estavam repousando o dedo em cima dele, certo? Pelo menos a brincadeira que conheço funciona assim.
"Sozinho" significa que não existia qualquer tipo de contato físico entre vocês e o copo, o que eu duvido.
Agora, se você me garantir (jurar de pé junto) que o copo estava sozinho (isolado) e se moveu lentamente rumo aos papéis sem qualquer contato físico dos participantes, então eu lhe digo:
Caracas!!! O que o senhor está esperando? Vamos chamar o James Randi e faturar um milhãozinho de dólares. Isto nunca foi conseguido sem algum tipo de truque manjado.
Porém, mesmo que me jure que viu com os olhos que a terra um dia há de comer, eu ainda lhe dou outra explicação: "Memória enganosa".
Este fenômeno psicológico é muito comum e não significa em hipótese alguma que a pessoa está mentindo. Para ela é a pura verdade, porém a sua memória está lhe pregando uma peça. Ela jura que viu algo que na realidade nunca aconteceu devido a vários fatores como: confusão mental, auto-sugestão ou mesmo dificuldade de se recordar dos detalhes ocorridos (a mente complementa de forma fantasiosa as lacunas de memória de acordo com aquilo que a pessoa deseja ou escolheu crer).
Por outro lado, se pelo menos um dedinho estava pertinho do copo, então acho que será desnecessário dizer o que aconteceu, pois não acredito na inocência dos seus amigos de infância.
Tenho uma confissão a fazer: Tenho pelo menos um amigo que também participou comigo dessas "sessões do copo" durante nossa adolescência e que faz até hoje um discurso semelhante ao do Pr. Miranda. No entanto, EU era o rapaz "desonesto" na brincadeira, pois fazia força com o dedo, só pra ver sua cara de assustado. (Não precisa nenhuma técnica ilusionista avançada pra isso).
E ficou por aí. A medída que crescíamos o interesse pelo assunto foi morrendo e paramos de falar nisso.
Até que poucos anos atrás, lembramo-nos disso, começamos a conversar sobre o sobrenatural e ele ficou pasmo diante de meu ceticismo, ainda mais depois da experiência "real" que havíamos tido na adolescência! Ele foi sequer incapaz de acreditar em minha confissão, dizendo que eu é que estava, de todas as formas, tentando me convencer disso apenas para me manter coerente com minha idéia pré concebida de que não há sobrenatural.
É verdade, todos nós colocávamos um dedo em cima do copo. Mas eu disse que o copo se movimentava sozinho porque ninguém fazia força para movê-lo, pelo menos eu não. Cara será que eu fui enganado esse tempo todo e não me dei por conta? rsrsrsrsrsrsrs. Um dia minha irmã foi lá e falou que estávamos empurrando com o dedo e na verdade eu não empurrava e muitos ali diziam também que não, pelo menos é o que diziam. Mas vou tentar um dia sozinho aqui em casa prá ver se esse troço mexe mesmo, rsrsrsrs.
Caro Cleiton
ResponderExcluirQuando eu tinha meus 16 para 17 anos eu gostava de me reunir com meus amigos e íamos para um quarto da casa de um deles (eu nunca quiz na minha) para "brincarmos" (desculpe-me a redundância) da BRINCADEIRA DO COPO. Colocávamos números de 1 a 12 como no relógio e respostas tipo sim e não. Cada um de nós, por vez de dia, começava a dizer, até eu mesmo perguntei várias vezes: Tem alguém aí? Tem alguém aí? E aquele copo começava a se mexer sozinho dizendo que sim e a partir dali começávamos a fazer várias perguntas e aquele troço se mexendo de um lado para outro. Como você explica isso meu caro? Como você vê isso, já que não havia ali nenhum mentalista, nenhum espírita, nenhum ilusionista, nenhum experiente na área, eram apenas moleques "brincando" de perguntar ao copo, sem nenhuma experiência e começamos porque vimos em uma revista que lemos e a gente resolveu tentar.
Grande abraço.
Estimado Pr.Miranda,
ResponderExcluirAntes de qualquer coisa vamos apenas esclarecer um ponto muito importante: O copo não se mexia sozinho!!! Todos vocês estavam repousando o dedo em cima dele, certo? Pelo menos a brincadeira que conheço funciona assim.
"Sozinho" significa que não existia qualquer tipo de contato físico entre vocês e o copo, o que eu duvido.
Agora, se você me garantir (jurar de pé junto) que o copo estava sozinho (isolado) e se moveu lentamente rumo aos papéis sem qualquer contato físico dos participantes, então eu lhe digo:
Caracas!!! O que o senhor está esperando? Vamos chamar o James Randi e faturar um milhãozinho de dólares. Isto nunca foi conseguido sem algum tipo de truque manjado.
Porém, mesmo que me jure que viu com os olhos que a terra um dia há de comer, eu ainda lhe dou outra explicação: "Memória enganosa".
Este fenômeno psicológico é muito comum e não significa em hipótese alguma que a pessoa está mentindo. Para ela é a pura verdade, porém a sua memória está lhe pregando uma peça. Ela jura que viu algo que na realidade nunca aconteceu devido a vários fatores como: confusão mental, auto-sugestão ou mesmo dificuldade de se recordar dos detalhes ocorridos (a mente complementa de forma fantasiosa as lacunas de memória de acordo com aquilo que a pessoa deseja ou escolheu crer).
Por outro lado, se pelo menos um dedinho estava pertinho do copo, então acho que será desnecessário dizer o que aconteceu, pois não acredito na inocência dos seus amigos de infância.
Será que de repente um deles não virou mágico?
Tenho uma confissão a fazer: Tenho pelo menos um amigo que também participou comigo dessas "sessões do copo" durante nossa adolescência e que faz até hoje um discurso semelhante ao do Pr. Miranda. No entanto, EU era o rapaz "desonesto" na brincadeira, pois fazia força com o dedo, só pra ver sua cara de assustado. (Não precisa nenhuma técnica ilusionista avançada pra isso).
ResponderExcluirE ficou por aí. A medída que crescíamos o interesse pelo assunto foi morrendo e paramos de falar nisso.
Até que poucos anos atrás, lembramo-nos disso, começamos a conversar sobre o sobrenatural e ele ficou pasmo diante de meu ceticismo, ainda mais depois da experiência "real" que havíamos tido na adolescência! Ele foi sequer incapaz de acreditar em minha confissão, dizendo que eu é que estava, de todas as formas, tentando me convencer disso apenas para me manter coerente com minha idéia pré concebida de que não há sobrenatural.
Cleiton
ResponderExcluirÉ verdade, todos nós colocávamos um dedo em cima do copo. Mas eu disse que o copo se movimentava sozinho porque ninguém fazia força para movê-lo, pelo menos eu não. Cara será que eu fui enganado esse tempo todo e não me dei por conta? rsrsrsrsrsrsrs.
Um dia minha irmã foi lá e falou que estávamos empurrando com o dedo e na verdade eu não empurrava e muitos ali diziam também que não, pelo menos é o que diziam. Mas vou tentar um dia sozinho aqui em casa prá ver se esse troço mexe mesmo, rsrsrsrs.
Abração cara.
Obs.: Verdão tá disparando.
Pastor, posso lhe garantir que em condições rigorosas de laboratório, o copo não se moverá um milímetro que seja.
ResponderExcluirO verdão disparou, mas o São Paulo começou a acordar ("O campeão voltou").
Um forte abraço.