sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aprendiz de Feiticeiro 2

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Na postagem anterior falei sobre o grande mágico DAI VERNON e agora chegou a minha vez de tentar fazer algo parecido, porém, consciente de que estes gigantes do ilusionismo são inimitáveis.

Neste primeiro vídeo tento fazer algumas evoluções com os três covilhetes e as três bolinhas:



Neste próximo vídeo procurei apresentar algo sobre cartomagia. Pensei em trazer uma versão das "cartas ambiciosas", mas vou deixar este truque para mais tarde. Por enquanto vocês podem ir assistindo esta rotina simples com apenas três cartas:

terça-feira, 17 de junho de 2008

Grandes Mágicos de Todos os Tempos - DAI VERNON


Davis Frederick Wingfield Verner nasceu em 11 de junho de 1894, em Ottawa, Ontario, Canadá. Na infância, David teve a felicidade de ver pessoalmente o magnífico trabalho dos mágicos Nate Leipzig e Max Malini. Ambos causaram fortes impressões no menino que logo se apaixonou pelas artes mágicas.

Foi em Nova Iorque que nasceu o pseudônimo artístico Dai Vernon. Um jornal local, por um erro ortográfico, o chamou de "Dai" e, pouco depois, a população local começou a confundir o nome Verner com Vernon, que era o mesmo da famosa dupla de dançarinos "Vernon e Irene Castle". Aborrecido com as constantes confusões, o mágico acabou adotando o novo nome artístico.

A perícia cartomágica de Dai Vernon era incrível, mas não era menos habilidoso com as moedas, aros chineses, covilhetes, lenços e cordas. Muitas vezes surpreendeu seus admiradores com feitos "inexplicáveis" de mentalismo.

Quando tinha apenas 25 anos (1919) resolveu aceitar o desafio do lendário mágico e escapista Harry Houdini, que por um tempo se auto-denominou o "Rei das Cartas" e que costumava dizer que ninguém jamais conseguiria iludi-lo com um mesmo truque que lhe fosse apresentado três vezes seguidas. O ousado jovem, com uma impressionante habilidade cartomágica, mostrou o efeito "A Carta Ambiciosa" (The Ambitious Card) oito vezes seguidas para o famoso ilusionista e, mesmo assim, Houdini não conseguiu descobrir o segredo. Deste dia em diante passou a ser conhecido como o mágico que enganou Houdini.


Dai foi um grande artista e uma pessoa maravilhosa. Sempre gentil, educado e bem humorado, adorava conversar sobre mágica e não se negava a orientar os muitos iniciantes que o procuraram. Vários mágicos famosos foram seus discípulos e isto lhe valeu o apelido de "O Professor" (The Professor). Ele não media palavras para elogiar e incentivar os colegas. Certa vez declarou que Lance Burton "é o mágico mais brilhante deste século".O único mágico que sempre foi muito mal falado por Dai Vernon foi Harry Houdini, do qual tinha péssimas impressões e opiniões.

Vernon não queria copiar o trabalho de ninguém, por isso preferia criar novos efeitos e elaborar rotinas próprias tais como o clássico "Twisting the Aces", "Joker Monte", "Coins in Champagne" e "Coins and Silk".

Em 1992, aos 98 anos, veio a falecer em Hollywood na Califórnia, mas seu legado mágico foi preservado por vários de seus famosos discípulos: Bruce Cervon, David Roth, Doug Henning, Earl Nelson, Jeff Altman, John Carney, Larry Jennings, Michael Ammar, Michael Skinner, Ras Grismer e Ricky Jay.

Neste vídeo vocês podem assistir Dai Vernon em ação:


E neste vocês podem ver o efeito "A Carta Ambiciosa", com o qual Dai Vernon enganou Houdini, executado pelo habilidoso Tommy Wonder com uma impressionante modificação no final. Divirtam-se...

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O Grande Truque


Ontem assisti (por duas vezes seguidas) ao filme “O Grande Truque” (The Prestige) e apesar do final apresentar algo fantástico demais para o meu gosto, apreciei muitíssimo. É claro que sou suspeito em minha crítica positiva, pois sou um aficionado por truques de mágica. Mas independente da apreciação por mágicas, o filme é muito bom, com atores de primeira linha (Hugh Jackman que fez o Wolverine no X-Men, Christian Bale que interpretou o Batman no Batman Begins e Michael Caine que dispensa qualquer comentário com mais de 90 filmes e ganhador de dois Oscar), um diretor aclamado (Christopher Nolan) e uma trama intrincada cheia de suspense e mistério.

O filme traz uma definição interessante de um grande truque: segundo Cutter (Michael Caine), o ingeneur do mágico Angier (Hugh Jackman), “Todo grande truque consiste em três atos. O primeiro é chamado A Promessa: o mágico mostra uma coisa comum, mas naturalmente... provavelmente não é. O segundo truque é chamado A Virada: o mágico transforma a coisa comum em algo extraordinário. Agora, se você está procurando o segredo, não vai descobrir. Por isso, há um terceiro ato: O Grande Truque (The Prestige). É a parte em que ocorre a mudança, em que as vidas ficam por um fio e você vê alguma coisa impressionante pela primeira vez na vida.”.


Outra declaração memorável está no conselho que o mágico Borden (Christian Bale) dá a um garotinho: “Nunca revele o segredo de um truque. As pessoas nunca irão te valorizar pelo segredo, pois é o truque que as impressiona. Seu segredo é tudo!” Por isso amigos, quando virem um mágico fazendo um truque, não fiquem insistindo para que ele lhes revele como foi que fez, pois se ele for um bom mágico, nunca lhes revelará.

Na maioria das vezes o segredo por traz de um impressionante truque é algo tão simples e compreensível que chega a ser decepcionante. Revelar o segredo de um truque é como chegar para uma criança de 3 anos que está radiante de alegria por ter ganhado uma balinha do Papai Noel, e arrancar sua barba na frente dela dizendo que ele não passa de um velho aposentado. Que decepção para a criancinha! Que maldade para com o pobre Papai Noel! Nunca faça isto com um mágico, especialmente se for eu quem estiver realizando a mágica (rs).


Falando nisto, gostei muito dos comentários do irmão do diretor do filme, o roteirista Jonathan Nolan:

“O público de uma apresentação de mágico sabe que vai ter um truque. Se as pessoas realmente pensassem que uma mulher seria serrada ao meio, ficariam aborrecidas e nunca iriam se divertir. Assim, sabem que é um truque, mas também querem ser enganadas; por isso, o terceiro ato, O Grande Truque (The Prestige), é tão importante. O mundo real é rígido, não há nele muito mistério, mas as pessoas querem mesmo é que aconteça a mágica. Se conhecêssemos todas as regras, se o mundo funcionasse assim, você tem um trabalho, guarda dinheiro e então morre, quem ia querer viver neste mundo? Acho que todos nós iríamos preferir que o universo tivesse algumas surpresas, algumas cartas na manga”.

Portanto, quando tiver assistindo a um truque de mágica, aprecie aqueles momentos onde o impossível é apresentado bem diante de seus olhos, e entenda que o objetivo principal não é te enganar, mas sim te entreter.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sexta-feira 13


A origem do medo supersticioso em torno deste dia, considerado como um dia de azar ou mau agouro, não podem ser rastreado com precisão. Alguns acreditam que ele esteja relacionado com o fato de Cristo ter sido morto numa sexta-feira 13, uma vez que a páscoa judaica é comemorada no dia 14 de Nisan do calendário judaico.

Outros já o relacionam com a sexta-feira do dia 13 de outubro de 1307 quando a Ordem dos Templários passou a ser perseguida após ser declarada ilegal pelo rei Filipe IV, sendo seus membros presos, torturados e executados por heresia.

O número 13 em si mesmo, sem estar relacionado com o dia da semana, já é temido por muitos. Nos teatros não existem camarotes nº 13, em alguns hoteís não existem quartos nº 13 (substituem pelo nº 12-A), e até alguns prédios pulam a numeração do 12º para o 14º andar. Esta superstição pode estar relacionadas com o fato do número 12 ser considerado na Bíblia um número sagrado, e portanto, os números imediatamente anterior (11) e posterior (13) são tidos como um número místico e de azar respectivamente.


O fato de na última ceia de Cristo estarem presentes 13 pessoas e duas delas acabarem sofrendo no dia seguinte destinos trágicos, pode também ter alimentado o medo por este número. Existem também duas lendas nórdicas que alimentam esta superstição: a primeira fala de uma reunião de 13 deuses que acabou no maior “barraco”, e a outra fala da deusa Friga que acabou sendo transformada em bruxa pelos cristãos, e então para se vingar, passou a reunir-se com mais 11 bruxas e o demônio para ficarem, todos os 13, planejando como poderiam prejudicar os cristãos.

Como podemos notar, tanto na lenda nórdica como na tradição cristã existe o vínculo do número 13 ao sexto dia da semana. Mas também existe uma antiga tradição hebraica contando que Adão e Eva haviam comido do fruto proibido numa sexta-feira, sendo neste mesmo dia expulsos do Paraíso.

Por outro lado, em outras culturas o 13 é um número religioso muito apreciado: os pagodes hindus apresentam normalmente 13 imagens de Buda, na China e no antigo México o 13 era considerado como um número santo, e até nos Estados Unidos temos a águia revestida de 13 penas em cada asa (13 estados da antiga federação norte-americana?). Nosso saudoso jogador e técnico Zagalo fazia questão de mostrar a todos como o número 13 era seu número de sorte (lembra de suas frases de 13 letras?).

O fato é que em pleno século 21 ainda o mundo ainda está cheio de triscaidecafóbicos (fobia pelo número 13) e parascavedecatriafóbicos (fobia pela sexta-feira 13) fazendo que cerca de 800 a 900 milhões de dólares sejam perdidos todos os anos em negócios simplesmente porque as pessoas evitam voar ou fazer transações comerciais em dias como o de hoje, segundo estudos do Stress Management Center and Phobia Institute. Por outro lado, existem os expertos que sabem muito bem como lucrar em cima de todos estes medos e superstições.


No meio de toda esta história de medos alimentados por teorias supersticiosas acredito que certo mesmo está a teoria do simpático e folgado gato Garfield:

“Terríveis mesmo são as segundas-feiras 13”.

Pelo menos esta é um poquinho mais racional.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia dos Namorados


Muitos entendem o amor como um simples resultado de reações físicas e químicas que se processam no cérebro. Pode até ser, mas particularmente sou propenso a crer que talvez exista algo transcendental, intangível, incompreensível e até espiritual no amor. Algo que não pode ser precisamente representado por fórmulas matemáticas ou fatores estritamente racionais e lógicos.

Atualmente muito se fala em inteligência artificial e até existem programas para super computadores que simulam uma rede neural e são capazes de aprender e pensar a semelhança dos seres humanos. Porém, será que em algum dia no futuro alguém irá conseguir desenvolver um programa de computador capaz amar?

Até entendo a expressão inteligência artificial e compreendo sua utilidade, mas sinceramente não consigo ver sentido ou propósito num "amor artificial". Se for artificial já não é amor, pois o amor para ser amor precisa ser absolutamente autêntico, verdadeiro e real em sua essência.

Qual é a essência do amor?

Talvez cada um de nós tenha uma resposta para esta pergunta, porém para mim a essência do amor é o sacrifício.

O vídeo abaixo conseguiu traduzir aquilo que entendo por amor verdadeiro, transcendente, incompreensível e espiritual.

Dedico-o à linda garota com quem namoro há 28 anos e por quem tenho este tipo de amor.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Experiências semelhantes - Vidas diferentes


A pessoa da foto ao lado é Anton Szandor LaVey que em 1969 escreveu um livro de 272 páginas que se tornou instantaneamente sucesso de vendas nas livrarias dos Estados Unidos, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos.

Na introdução deste livro LaVey conta que quando tinha 16 anos de idade tornou-se músico de uma boate e passou a observar nas noites de sábado os "homens olhando com luxúria as moças que dançavam na boate, e no dia seguinte, enquanto eu tocava órgão em uma igreja situada no mesmo quarteirão onde ficava a boate, via esses mesmos homens sentados nos bancos com suas esposas e filhos, pedindo a Deus que lhes perdoasse e os purificasse dos desejos carnais. Mas no sábado seguinte, lá estavam de volta à boate ou a outro lugar de vício. Concluí então que a igreja cristã prospera na hipocrisia e que a natureza do homem termina por dominá-lo"( Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969).

Sim, é isto mesmo! Estamos falando do autor da "Bíblia Satânica" que pela maneira que inicia seu livro parece-me querer colocar a responsabilidade (ou "culpa") de sua escolha pelo Diabo ao invés de Deus, nos supostos seguidores deste Deus.

Em uma das partes de seu livro ele diz: "Não existe nenhum céu brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam... nenhum redentor vive!"( Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33).

Fico pensando se caso sua experiência aos 16 anos tivesse sido diferente, ou seja, se as pessoas com quem conviveu na boate e na igreja fossem radicalmente diferentes na essência do caráter, ele teria escrito o livro que escreveu.

Particularmente acredito que sim. Conheço muitas pessoas que conviveram com religiosos hipócritas, bem como sofreram gravíssimas desilusões por parte de pretensos adoradores do Deus da Bíblia judaico-cristã, mas nem por causa disto saíram por aí apregoando a licenciosidade hedonista, a vingança violenta, a libertinagem desenfreada, ou falando com um ódio mortal de Deus: "Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes" (Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30). Nem mesmo sua incredulidade os motivou a saírem blasfemando o nome de Cristo desta forma: "Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos" (Idem).

Entendo que LaVey já tinha um caráter, talvez em parte herdado, mas com toda certeza em parte cultivado, propenso a ser e viver tal como a sua bíblia satânica apregoa. Esta história inicial parece-me mais um pretexto para justificar sua escolha "radical", bem como uma acusação infantil do tipo: "viu o que vocês fizeram comigo, sou assim por causa de vocês".


Mahatma Ganghi também não encontrou coerência entre aquilo que os cristãos pregavam e viviam, mas nem por isso saiu dizendo o que LaVey disse em seu livro, porém limitou-se a fazer singelas e respeitosas declarações como as que se seguem:

"Não conheço ninguém que tenha feito mais para a humanidade do que Jesus. De fato, não há nada de errado no cristianismo. O problema são vocês, cristãos. Vocês nem começaram a viver segundo os seus próprios ensinos."

"Eu não rejeito seu Cristo. Eu amo seu Cristo. Apenas creio que muitos de vocês cristãos são bem diferentes do vosso Cristo."

Porque experiências semelhantes produziram vidas tão diferentes?

A resposta me parece muito simples: CARÁTER.

domingo, 8 de junho de 2008

Aprendiz de Feiticeiro

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Sabe aquela mágica do jornal rasgado e reconstituído feita por Lance Burton no vídeo da postagem anterior?

Pois é, gravei um vídeo onde eu a reproduzo, porém espero que vocês me perdoem pela performance um tanto quanto desengonçada.

Ainda estou aprendendo...



Contato para shows, fale com meu psiquiatra.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Grandes Mágicos de Todos os Tempos - LANCE BURTON


Willian Lance Burton nasceu em 10 de março de 1960 em Louisville, Kentucky (EUA). Começou a se interessar por mágicas quando tinha apenas 5 anos de idade ao ter uma moeda retirada de sua orelha por um mágico (Harry Collins) que se apresentava numa festa de fim de ano na fábrica onde sua mãe trabalhava.

Aprendeu suas primeiras mágicas através de um livro que ganhou chamado "Magic Made Easy". O mágico profissional Harry Collins foi seu mentor ensinando-o os fundamentos da mágica quando ainda era um adolescente.

Quando tinha 17 anos participou de uma competição de mágica e ganhou em primeiro lugar. Em 1980 conquistou a medalha de ouro em excelência no concurso "International Brotherhood of Magicians".

Depois disto começou a ser convidado para vários programas e shows na televisão, bem como iniciou uma temporada de 8 semanas em Las Vegas, mas que acabou sendo prorrogada pelo tempo recorde de 9 anos.

Em 1982 competiu no mais famoso concurso mundial de mágicas chamado FISM (Fédération Internationale des Sociétés Magiques) onde ganhou o grande prêmio tornando-se o mais jovem mágico, bem como o primeiro americano a conquistá-lo.

Continuou participando de grandes shows e em 1994 assinou um contrato de 13 anos com Resort Monte Carlo em Las Vegas tornando-se de acordo com a revista "Entertainment Today" o número 1 dos mágicos.

Assista no vídeo abaixo a performance de Lance Burton que lhe garantiu o primeiro lugar no FISM:

terça-feira, 3 de junho de 2008

Você já comeu fruta hoje?


Segundo entendem alguns especialistas da medicina ortomolecular, a fruta é um dos mais perfeitos alimentos que existem, pois gasta uma quantidade mínima de energia para ser digerida e dá ao seu corpo o máximo em retorno.

A principal fonte de energia para nossas atividades cerebrais é a glicose. A fruta, rica principalmente em frutose, é transformada com facilidade por nosso organismo na glicose que nosso cérebro precisa para trabalhar. Além disto, como uma grande parte das frutas são constituídas de 90 a 95% de água, elas acabam também limpando nosso corpo ao mesmo tempo em que o alimenta.

O único problema com as frutas é que a maioria de nós não sabe como comê-las de forma a permitir que o corpo use efetivamente seus nutrientes.

Deve-se comer frutas preferencialmente com o estomago vazio.

Por que?

A razão é que as frutas não são, em princípio, digeridas no estomago: são digeridas no intestino delgado. As frutas passam rapidamente pelo estômago, dali vão para o intestino, onde liberam seus açúcares. Mas se houver carne, batatas ou amidos no estômago, as frutas ficam presas lá e começam a fermentar.

Você já comeu alguma fruta de sobremesa, após uma lauta refeição, e passou o resto da noite lembrando daquela frutinha? Você até chega a pensar que aquela fruta deveria estar meio passada ou até estragada, mas na verdade tudo aconteceu apenas porque ela foi ingerida da maneira adequada, ou seja, com o estômago cheio de amido, proteína e gorduras.

A melhor espécie de fruta é a fresca ou o suco feito na hora.

Seria bom se evitássemos beber sucos industrializados envazados em recipientes de vidro ou lata.

Por que não?

A maioria das vezes o suco foi aquecido no processo de vedação e sua estrutura tornou-se ácida.

Quer fazer uma valiosa compra?

COMPRE UMA CENTRÍFUGA.

O ideal é ingerir o suco extraído na hora e com o estomago vazio. Este suco será então rapidamente digerido possibilitando que uma refeição completa seja feita cerca de quinze ou vinte minutos depois sem qualquer risco para a saúde.

O Dr.William Castillo, chefe da famosa clínica cardiológica Framington em Massachusetts, declarou que fruta é o melhor alimento que podemos comer para nos proteger contra doenças do coração.

Disse que as frutas contêm bioflavinóides, que evitam que o sangue se espesse e obstrua as artérias. Também fortalecem os vasos capilares, pois vasos capilares fracos quase sempre provocam sangramentos internos (derrames) e ataques cardíacos.

Agora, uma coisa final que gostaria que mantivesse em sua mente sobre frutas: Como se deve começar o dia? O que se deve comer no café da manhã?

Você acha que é uma boa idéia pular da cama e encher seu sistema com um grande monte de alimentos (principalmente café e o pão branco com manteiga), que levará o dia inteiro para digerir? Claro que não!

O que seu corpo precisa é de alguma coisa que seja fácil de digerir, um alimento (energia) que ele possa usar de imediato e que também o ajudará proceder a uma verdadeira faxina interna.

Quando se levantar, e durante o dia, ou quando for mais confortavelmente possível, coma só frutas frescas e sucos feitos na hora. Mantenha esse esquema até pelo menos o meio-dia, diariamente. Quanto mais tempo ficar só com frutas em seu corpo, maior oportunidade dele limpar-se.

Se você começar a se afastar dos outros "lixos" com que alguns costumam encher seu corpo no começo do dia, sentirá uma nova torrente de vitalidade e energia, tão intensa que você mal acreditará.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DA NUTRICIONISTA, PROFª.ELAINE:

A primeira enzima a agir sobre os carboidratos é a amilase salivar ou ptialina, que atua no amido (que é um polissacarídeo) transformando-o em dextrina ou maltose. Como os alimentos permanecem durante pouco tempo na boca, a digestão continuará se processando no intestino delgado (isso ocorre em qualquer tipo de carboidrato, e não só com as frutas como apresenta o artigo), No momento em que o bolo alimentar entra no estomago, a amilase salivar (enzima) é rapidamente inativada pelo meio ácido (HCl) ácido clorídrico, embora a digestão continue se processando no interior do bolo até que seja atingindo pelo meio ácido. A maior parte da digestão dos carboidratos ocorre no intestino delgado, onde a amilase pancreática (enzima) converte o amido em dextrina e maltose. As dicassacaridases, como a maltase (enzima) transforma a maltose em duas unidades de glicose, a lactase, transforma a lactose em glicose e galactose; e a sacarase, transforma a sacarose em glicose e frutose. Quando são transformados em monossacarídeos, os carboidratos são absorvidos.

Depois, os carboidratos são conduzidos, pela veia porta, ao fígado e transformados em glicose. No fígado, a glicose poderá ser armazenada na forma de glicogênio ou liberada na corrente sanguínea para ser utilizada pelos tecidos.

Esse é de forma simplificado o processo de digestão e absorção dos carboidratos, sendo que as frutas são fontes de carboidratos é dessa forma que ocorre sua utilização no nosso organismo, independente do horário.

De acordo com o Relatório Mundial da Saúde 2003, a baixa ingestão de frutas, legumes e verduras está entre os 10 principais fatores de risco que contribuem para a mortalidade no mundo! Estima-se que até 2,7 milhões de vidas poderiam ser salvas anualmente em todo o mundo, se o consumo de frutas, legumes e verduras fosse adequado*. O aumento do consumo de frutas pode ajudar a substituir alimentos que possuem altas concentrações de gorduras saturadas , açúcar e sal.

* 400g de frutas, verduras e legumes, sendo 3 a 4 unidades de frutas e 2 a 3 porções de vegetais por dia.

Só um comentário: apenas 6% dos médicos formados nos Estados Unidos têm algum treinamento em nutrição.